quarta-feira, 29 de outubro de 2014

 
Numismática
Moedas Portuguesas Comemorativas do Euro
 

 
39ª. Moeda
Série – Património da Humanidade
Centro Histórico do Porto
2,50 Euro
Características da moeda

Anv: Apresenta na linha do horizonte o casario da cidade, mais abaixo o valor facial da moeda de 2,50 Euro em duas linhas descaído para a direita. À esquerda surge o escudo assente na esfera armilar abaixo deste a era “2008” e por fima legenda “República Portuguesa”.

Rev: Apresenta a imagem e perfil da cidade do Porto vista da margem esquerda do rio Douro, o cais de Gaia, com a legenda junto à orla superior “Património Mundial” e na orla inferior, o logotipo do Património Mundial da Unesco e na mesma orla inferior a legenda “Centro Histórico do Porto”.
Autor: Carlos Marques.
Moedas de Prata com acabamento normal:
Valor facial 2,50 Euro; Cuproníquel; Dia. 28 mm; Peso 10 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem 150.000 exemplares.
Moedas de Prata proof:
Valor facial 2,50 Euro; Ag: 925/1000 de toque; Dia. 28 mm; Peso 12 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem de 5.000 exemplares.
A cidade do Porto desenvolve-se sobre as colinas que dominam o estuário do rio Douro e forma uma paisagem urbana construída numa história já milenar em que a diversidade da arquitectura civil e religiosa testemunha o percurso de um Centro Histórico que remonta às épocas Romana, Medieval, Renascentista, Barroca e Neoclássica. Construído sobre terrenos acidentados numa feliz articulação do traçado orgânico de arruamentos e casario com o rio referencial, o Centro Histórico adquire um valor panorâmico singular, reforçado na profusão de monumentos como a Sé Patriarcal, a Igreja de Santa Clara ou o edifício da Bolsa. Classificado como Património Mundial desde 1996, o Centro Histórico do Porto encerra uma riqueza monumental e paisagística e capta a diversidade de soluções de concepção urbana das cidades da Europa Ocidental e Atlântico-Mediterrâneas da época medieval até à modernidade.  O Centro Histórico do Porto é a área mais antiga da cidade do Porto e está classificada como Património Cultural da Humanidade desde 1996. Engloba as freguesias da Sé, São Nicolau, Victória e de Miragaia.
A área classificada pela UNESCO como Património Cultural da Humanidade inclui a parte da cidade interior ao traçado da antiga Muralha Fernandina, do século XIV e algumas áreas adjacentes de características idênticas ou valorizadas por realizações posteriores. De entre os monumentos integrantes desta área encontram-se:
Alminhas da Ponte Antigo Clube dos Ingleses - Cadeia da Relação - Capela dos Alfaiates -  Capela de Nossa Senhora da Silva - Capela do Senhor dos Passos - Capela da Nossa Senhora do Ó - Casa do Beco dos Redemoinhos - Casa do Cabido - Casa do Despacho da Ordem Terceira de São Francisco - Casa do Infante - Casa dos Maias Casa da Rua de D. Hugo n.° 5 - Casa da Rua da Reboleira, n.º 59 - Casa da Rua de São Miguel, n.° 4 - Chafariz da Colher - Chafariz da Rua Escura - Chafariz da Rua de São João - Chafariz da Rua das Taipas - Chafariz das Virtudes - Cubelo reconstruído da Cerca Velha Edifício na Rua das Taipas, 76 - Estação de São Bento - Estátua equestre de D. Pedro IV -  Feitoria Inglesa - Fontanário do Largo da Sé - Fonte da Rua das Taipas - Igreja da Ordem do Terço - Igreja de Santa Clara - Igreja de Santo Ildefonso - Igreja de São Bento da Vitória - Igreja de São Francisco - Igreja de São João Novo - Igreja de São José das Taipas - Igreja de São Lourenço ou Igreja dos Grilos - Igreja de São Nicolau - Igreja e Torre dos Clérigos - Mercado Ferreira Borges - Monumento ao Infante D. Henrique - Mosteiro da Serra do Pilar (em Vila Nova de Gaia) - Muralha Primitiva - Muralhas Fernandinas - Museu de Guerra Junqueiro - Ourivesaria Cunha - Paço Episcopal do Porto - Palácio da Bolsa - Palácio de São João Novo - Pilares da Ponte Pênsil - Ponte Luís I - Praça da Ribeira - Ruína Medieval da Casa da Câmara - Sé do Porto - Teatro Nacional de São João - Torre da Rua de Baixo - Torre da Rua de D. Pedro Pitões, etc…
As razões pelas quais a Câmara Municipal do Porto apresentou a candidatura do Centro Histórico da cidade à Unesco no ano de 1991, para classificação como Património Cultural da Humanidade, prenderam-se com a presença de relevantes valores arqueológicos, como abaixo se descrevem: Importância dos aspectos históricos inscritos na evolução urbana e na arquitectura.
1-Intervenções urbanas, espontâneas ou planeadas, de diferentes épocas: vielas tortuosas da Idade Média bem adaptadas à topografia, ruas rectilíneas e pracetas da Renascença, vias que vão dar a monumentos barrocos. 2-Conjunto de monumentos e edifícios representativos do românico, gótico, maneirismo, barroco, neoclássico, arte nova, etc. 3- Valor da arquitectura civil, sabiamente adaptada às características locais e reflectindo condições económicas, sociais e culturais de diferentes épocas, com aspectos tanto tradicionais como eruditos. 4- Numa área de 90 hectares, um conjunto de cerca de 3000 prédios de habitação e comércio, sem grandes intrusões descaracterizadoras. 5-Presença de mais de 20 000 habitantes formando uma comunidade viva e activa, preservando as suas tradições e valores culturais. 6- Processos de recuperação e de reabilitação, com projectos de integração social já concretizados. 7- Grande valor estético e carácter cénico, com uma enorme riqueza panorâmica, resultante da complexidade do terreno, do modo harmonioso como as ruas se articulam, da implantação dos grandes edifícios e monumentos, da relação com o rio, dos efeitos visuais diversificados consoante a luz e o tempo e por fim, 8- Existência de uma unidade estética e visual, apesar da variedade das formas e dos materiais.
A decisão de aprovação foi tomada em Mérida - México em 4 de Dezembro de 1996.
 
O sector turístico parece ter sido o grande beneficiário do entusiasmo gerado em torno da classificação. É das cidades europeias mais visitadas e mais elogiadas no seu todo pela preservação do património e pela sua localização. Pensa-se que visitam actualmente a cidade mais de dois milhões de turistas com tendência para ser aumentada esta estatística.
 
F I M
Publicado no Jornal das Caldas em 22-10-2014

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

 
Numismática
40ª. Moeda
Série – Património da Humanidade
Alto Douro Vinhateiro
2,50 Euro
Características da moeda

Anv: Apresenta no centro do campo um elemento que é ao mesmo tempo uma sugestão do curso do rio Douro e ou uma cepa de onde pendem duas folhas de videira, com o escudo da república e na orla inferior o valor facial da moeda 2,50 EURO.
Rev: Apresenta no campo central a imagem do rio e o seu vale, a sequencia das montanhas, com os socalcos que as caracterizam, e na orla inferior a legenda "Alto Douro Vinhateiro" e o logótipo do património Mundial da UNESCO.   
Autor: Armando Alves.
Moedas de Prata com acabamento normal:
Valor facial 2,50 Euro; Cn; Dia 28 mm; Peso 10 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem 150.000 exemplares.
Moedas de Prata proof:
Valor facial 2,50 Euro; Ag: 925/100 de toque; Dia 28 mm; Peso 12 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem de 5.000 exemplares.
O Alto Douro Vinhateiro é uma zona particularmente representativa da paisagem que caracteriza a vasta Região Demarcada do Douro, a mais antiga região vitícola regulamentada do mundo. A paisagem cultural do Alto Douro combina a natureza monumental do vale do rio Douro, feito de encostas íngremes e solos pobres e acidentados, com a acção ancestral e contínua do Homem, adaptando o espaço às necessidades agrícolas de tipo mediterrâneo que a região suporta. Esta relação íntima entre a actividade humana e a natureza permitiu criar um ecossistema de valor único, onde as características do terreno são aproveitadas de forma exemplar, com a modelação da paisagem em socalcos, preservando-a da erosão e permitindo o cultivo da vinha. A região produz o famoso vinho do Porto, representando o principal vector de dinamização da tecnologia, da cultura, das tradições e da economia locais. O grande investimento humano nesta paisagem de singular beleza tornou possível a fixação das populações desde a longínqua ocupação romana, e dele resultou uma realidade viva e em evolução, ao mesmo tempo testemunho do passado e motor do futuro.
A Região Vinhateira do Alto Douro ou Alto Douro Vinhateiro é uma área do nordeste de Portugal com mais de 26 mil hectares, classificada pela UNESCO, em 14 de Dezembro de 2001, como Património da Humanidade, na categoria de paisagem cultural e rodeada de montanhas que lhe dão características mesológicas e climáticas particulares.
Esta região, que é banhada pelo Rio Douro e  produz vinho há mais de 2000 anos, entre os quais, o mundialmente célebre vinho do Porto.
Suas origens remontam à segunda metade do século XVII, altura em que o Vinho do Porto começa a ser produzido e exportado em quantidade, especialmente para a Inglaterra.
Contudo, os elevados lucros obtidos com as exportações para a Inglaterra viriam a gerar situações de fraude, de abuso e de adulteração da qualidade do vinho generoso. Os principais produtores de vinho durienses exigem então a intervenção do governo e a 10 de Setembro de 1756, é finalmente criada a "Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro".
Para demarcar o espaço físico da região foram então mandados implantar 201 marcos de granito. No ano de 1761 são colocados mais 134 marcos pombalinos, perfazendo então um total de 335.
Já em 10 de Maio de 1907, ao abrigo do decreto assinado por João Franco, a região demarcada é novamente delimitada, estendendo-se para o Douro Superior.
Abrange os concelhos de Mesão Frio, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Alijó Saborosa, Murça, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Lamego, Armamar, Tabuaço, S. João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa.
 
São vários os tipos de vinhos que se obtêm das diversas castas oriundas desta zona privilegiada:
Lágrima: Vinho branco que pode ser seco, doce ou muito doce, chega ao mercado depois de três anos de estágio.
Os vinhos produzidos a partir de castas tintas distinguem-se pelo processo de envelhecimento, que pode ser através de um processo de envelhecimento durante décadas em garrafas ou em cascos de madeira, os que seguem este último processo podem ser:
Ruby: Chegam ao mercado geralmente com a idade de três anos
Tawny: Envelhecem geralmente 5 anos em cascos de carvalho antes de chegar a garrafa, dentro deste existem os Tawnies com indicação de idade e os Tawnies com indicação da data de colheita
Estilo Vintage: Pode ser bebido logo após o engarrafamento
Crusted Envelhecido em casco durante 2 ou 3 anos, posteriormente passa ainda 3 / 4 anos em garrafa antes de ser consumido
Para além dos vinhos amadurecidos em cascos de madeira, o vinho do Porto pode ainda ser envelhecido em garrafa, através deste método criam-se as qualidades superiores do vinho do Porto como:
Late Bottled Vintage: Vinho que resulta apenas de colheitas de boas qualidades, passa entre 4 a 6 anos em cascos antes de ser engarrafado
Vintage: Nem todas as vindimas os podem gerar pois são resultado de uma reunião de excepcionais condições climáticas que permitem maturações ideais para criação máxima das vinhas do Douro.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Vinhateira_do_Alto_Douro;
Imprensa Nacional Casa da Moeda; Colecção particular do autor.
 
F I M
 
Publicado no Jornal das Caldas em 22-10-2014
 


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Numismática
Moedas Portuguesas Comemorativas do Euro 

38ª. Moeda
Património Cultural
O Fado
2,50 Euro             
Características da moeda


Anv: Apresenta na parte central e descaído sobre o lado direito, uma guitarra portuguesa, sobrepondo-se a esfera armilar e as armas nacionais. Na orla superior apresenta as legendas “2008” e “República Portuguesa” e, no campo superior, o valor facial da moeda 2,50 Euro em duas linhas.

Rev: Apresenta no campo central esquerdo, um arco de onde emerge a figura de uma fadista, acompanhada de um braço de uma guitarra e da legenda “Fado”, e na orla superior descaindo para a direita a legenda “Património Cultural”.
Autor: José Cândido.
Moedas de Prata com acabamento normal:
Valor facial 2,50 Euro; Cuproníquel; Dia. 28 mm; Peso 10 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem 150.000 exemplares.
Moedas de Prata proof:
Valor facial 2,50 Euro; Ag: 925/1000 de toque; Dia. 28 mm; Peso 12 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem de 20.000 exemplares.
O Fado é um estilo musical português, geralmente cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa. O Fado foi elevado à categoria de Património Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO numa declaração aprovada no VI Comité Intergovernamental desta organização internacional, realizado em Bali, na Indonésia, entre 22 e 29 de Novembro de 2011. A palavra Fado vem do latim fatum, ou seja "destino", é a mesma palavra que deu origem às palavras fada, fadário, e "correr o fado. Uma explicação popular para a origem do fado de Lisboa remete para os cânticos dos Mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, na cidade de Lisboa, após a reconquista Cristã. A tristeza e a melancolia, tão comuns no Fado, teriam sido herdadas daqueles cantos. No entanto não existem registos do fado até ao início do século XIX, nem era conhecido no Algarve, último reduto dos árabes em Portugal, nem na Andaluzia onde os árabes permaneceram até aos finais do século XV, pelo que não parece viável a sua origem tão longínqua. Noutra teoria, também não completamente provada, a origem do fado parece despontar da imensa popularidade nos séculos XVIII e XIX da Modinha, e da sua síntese popular com outros géneros afins, como o Lundu. No essencial, a origem do fado é ainda desconhecida, mas certo é que surge no rico caldo de culturas presentes em Lisboa, sendo por isso uma canção urbana. No entanto, o Fado só passou a ser conhecido depois de 1840 nas ruas de Lisboa. Nessa época, só o Fado do marinheiro era conhecido e era, tal como as cantigas de levantar ferro, as cantigas das fainas, ou a cantiga do degredado, cantado pelos marinheiros na proa do navio. Na primeira metade do século XX o Fado foi adquirindo grande riqueza melódica e complexidade rítmica, tornando-se mais literário e mais artístico. Os versos populares são substituídos por versos elaborados e começam a ouvir-se as décimas, as sextilhas, os alexandrinos e os decassílabos. Durante as décadas de 30 e 40, o cinema, o teatro e a rádio projectaram esta canção para o grande público. Esta foi a época de ouro do Fado em que  tocadores, e cantadores saíram das vielas e recantos escondidos para brilharem nos palcos do teatro, nas luzes do cinema e para serem ouvidos na rádio ou em discos.
Surgiram então as Casas de Fado e com elas o lançamento do artista de fado profissional. Para se poder cantar nestas Casas era necessário ter carteira profissional. As casas proporcionavam também um ambiente de convívio e o aparecimento de letristas, compositores e intérpretes. Os artistas que cantavam o fado trajavam de negro. É no silêncio da noite que se deve ouvir, com uma alma que sabe escutar, esta canção, que nos fala de sentimentos profundos da alma portuguesa. É este o Fado que faz chorar as guitarras…O fadista canta o sofrimento, a saudade de tempos passados, a saudade de um amor perdido, a tragédia, a desgraça, a sina e o destino, a dor, amor e ciúme, a noite, as sombras, os amores, a cidade, as misérias da vida, critica a sociedade, etc… As Casas de Fado estão quase todas situadas nos velhos bairros de  Alfama, Castelo, Mouraria, Bairro Alto, Madragoa e as suas origens boémias, baseadas nas tabernas e bordéis, nos ambientes de orgia e violência dos bairros mais pobres e violentos da capital, tornavam o fado condenável aos olhos da Igreja, que desde cedo tentou impedir a evolução de tal movimento. Porém, é com a penetração da fidalguia nos bairros do castelo, com a presença constante dos cavalheiros e mesmo fidalgos titulares, que o fado se torna presença nos pianos dos salões aristocráticos. Tais nobres que se aventuravam naquele ambiente bairrista foram traduzindo as melodias da guitarra às damas de sociedade, que até ali só investiam nas “modinhas”. Tal investidura levou a que o Fado, ao passar da década de 1880 se tornasse assíduo dos salões.


A primeira cantadeira de Fado de que se tem conhecimento foi Maria Severa Onofriana que cantava e tocava guitarra nas ruas da Mouraria, especialmente na Rua do Capelão. Era amante do Conde de Vimioso e o romance entre ambos é tema de vários fados.
Os temas mais cantados no Fado são a saudade, a nostalgia, o ciúme, as pequenas histórias do quotidiano dos bairros típicos e as lides de touros. Deste tipo de Fado "clássico"  são expoentes, Carlos Ramos, Alfredo Marceneiro, Maria Amélia Proença, Berta Cardoso, Maria Teresa de Noronha, Hermínia Silva, Fernando Farinha, Fernando Maurício, Lucília do Carmo, Manuel de Almeida, Vicente da Camara, etc... O Fado moderno teve o seu apogeu com Amália Rodrigues. Foi ela quem popularizou Fados com letras de grandes poetas, como Luís de Camões, José Régio, Pedro Homem de Mello, Alexandre O’Neill, David Mourão-Ferreira, José Carlos Ary dos Santos, Luís Gordo e outros, no que foi seguida por outros fadistas como João Ferreira Rosa, Teresa Tarouca, Carlos do Carmo, Beatriz da Conceição, Maria da Fé, Mísia, Rodrigo, João Braga, etc… Nascido em Lisboa, o Fado tornou-se rapidamente numa canção nacional que é hoje conhecido mundialmente e pode ser (e é muitas vezes) acompanhado por violino, violoncelo e até por orquestra, mas não dispensa a sonoridade da guitarra portuguesa, de que houve, e ainda há, excelentes executantes, como Armandinho, José Nunes, Jaime Santos, Raul Nery, José Fontes Rocha, Carlos Gonçalves, Pedro Caldeira Cabral, José Luís Nobre Costa, Ricardo Parreira, Paulo Parreira ou Ricardo Rocha. Também a viola é indispensável na música fadista e há nomes incontornáveis como Alfredo Mendes, Martinho d'Assunção, Júlio Gomes, José Inácio, Francisco Perez Andión, o Paquito, Jaime Santos Jr., Carlos Manuel Proença que tocaram este instrumento. Actualmente, muitos jovens – Anabela, Dulce Pontes, Cuca Roseta, Marco Rodrigues, Ana Moura, Carminho, Rodrigo Costa Felix, Raquel Tavares, Helder Moutinho, Maria Ana Bobone, Mariza, Yolanda Soares, Joana Amendoeira, Mafalda Arnauth, Miguel Capucho, Ana Sofia Varela, Marco Oliveira, Katia Guerreiro, Luísa Rocha, Camané,  Aldina Duarte, Gonçalo Salgueiro, Diamantina, Ricardo Ribeiro, Cristina Branco , António Zambujo, entre outros, juntaram o seu nome aos dos consagrados ainda vivos e estão a dar um novo fôlego  a esta canção urbana que está a ser definitivamente apreciada em todo o mundo.
Categoria de tipos de fados: Fado Alcântara - Fado Aristocrata - Fado Bailado - Fado Batê - Fado-Canção - Fado Castiço - Fado Corrido - Fado Experimental - Fado Marcha Alfredo Marceneiro - Fado da Meia-noite - Fado Menor - Fado Mouraria - Fado Pintadinho - Fado Tango - Fado Tamanquinhas - Fado Vadio - Rapsódia de fados - Fado Marialva
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fado - INCM - Colecção particular do autor.

 F I M

Publicado no Jornal das Caldas em 15-10-2014