sábado, 28 de fevereiro de 2015

 
 
Numismática

 Moedas Portuguesas Comemorativas do EURO

 
51ª. Moeda
Campeonato do Mundo de Futebol
África do Sul
2010
       2,50 Euro               
Características da moeda

Anv: Apresenta no centro a simulação de um mapa evidenciando o ambiente festivo da multidão que agita uma bandeira, onde figura o escudo nacional assente na esfera armilar, no lado oposto figura o valor facial da moeda em duas linhas "2,50 euro", e na orla direita a legenda "Portugal".

 
Rev: Apresenta no campo central o mapa do continente africano, onde se destacam a multidão e os jogadores, uma bola, o símbolo oficial do Campeonato, a era e as legendas "Mundial da FIFA - África do Sul 2010". 
Autor: Carlos Marques.
Moedas de Cuproníquel com acabamento normal:
Valor facial 2,5 Euro; Cuproníquel; Dia 28 mm; Peso 10 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem 120.000 exemplares.
Moedas de Prata proof:
Valor facial 2,5 Euro; Ag: 925/100 de toque; Dia 28 mm; Peso 12 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem de 12.500 exemplares.
 O campeonato do Mundo de Futebol foi criado no ano de 1928 em França, sob a liderança do presidente Jules Rimet, estando aberta a todas as federações reconhecidas pela FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado). A primeira edição ocorreu no ano de 1930 no Uruguai, cuja selecção que a organizou foi a vencedora. O nome dado à taça faz referência a Jules Rimet. Apenas 8 países foram campeões mundiais até hoje. O Brasil, é a única selecção a ter participado em todas as edições, com um total de 5 títulos. É também o único proprietário permanente da Taça Jules Rimet, (posta em jogo em 1930) e ganha em definitivo pelo país que vencesse pela terceira vez o campeonato, o que se aconteceu  na competição em 1970 com Pelé, o único jogador tricampeão mundial da história. À selecção brasileira segue-se a da Itália e da Alemanha, actual campeã, com 4 troféus cada uma. A equipa que venceu a primeira edição, o Uruguai, conquistou duas vezes, como a Argentina, outro país sul-americano. Finalmente, França, Inglaterra e Espanha, ganharam o Campeonato do Mundo uma vez cada. O Uruguai (1930), a Itália (1934), a Inglaterra (1966), a Alemanha (1974), a Argentina (1978) e a França (1998) conseguiram vencer  uma edição em casa. Enquanto, os únicos países que ganharem fora de seus continentes são o Brasil na Europa em 1958 e na Ásia em 2002 , a Espanha na África em 2010. O Campeonato do Mundo de Futebol de 2010 foi a décima nona edição que ocorreu entre 11 de junho e 11 de julho. O evento foi sediado na África do Sul, tendo sido realizado em 9 cidades.  Esta edição compreendeu o total de 32 selecções, sendo 13 europeias, 8 americanas, 6 africanas, 3 asiáticas e 2 da ocêania. As selecções da Sérvia e da Eslováquia fizeram a sua estreia na competição como países independentes. Nesta edição houve uma grande goleada: Portugal ganhou por  7 a 0  à Coreia do Norte. Os melhores jogadores do mundo do campeonato anterior não tiveram um bom desempenho, dando lugar a outros  jogadores que se evidenciaram, como; David Villa, Xabi Alonso e Andrés Iniesta de Espanha, Bastian Schweinsteiger, Mesut Özil e Thomas Müller da Alemanha, Diego Forlán do Uruguai, Wesley Sneijder e Arjen Robben da Holanda. A grande campeã  foi a Selecção Espanhola, que havia conquistado o Campeonato Europeu de 2008 à Alemanha. Na selecção espanhola pontuavam jogadores como Iker Casillas, eleito o melhor jogador do mundo em 2008 e 2009, Xavi Hernández e Andrés Iniesta, respectivamente 3º e 5º melhores jogadores do mundo em 2009, Fernando Torres, David Villa e Cesc Fàbregas, respectivamente os 3º, 10º e 15º melhores jogadores do mundo em 2008. No caminho até à final, a Espanha eliminou Portugal, Paraguai e Alemanha nas fases finais. A equipa que se sagrou vice - campeã foi a dos Países Baixos, que havia eliminado o Uruguai, o Brasil e a Eslováquia. A partida foi realizada em 11 de julho na cidade de Joanesburgo, com um público estimado em 84 490 pessoas. Sob o apito do árbitro inglês Howard Webb, a partida terminou o primeiro e o segundo tempos sem golos. No segundo tempo do prolongamento, aos 116 minutos de jogo, Andrés Iniesta marcou o golo da vitória e levantou a taça do primeiro título da Espanha em Campeonatos do Mundo. O campeonato do Mundo de Futebol é o evento desportivo mais assistido em todo o mundo, ultrapassando os Jogos Olímpicos.
Fontes: Wikipedia- Campeonato Mundial de Futebol 2010; INCM, e colecção particular do autor.
 
F I M
 
Publicado no Jornal das Caldas em 25-02-2015



sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

 
Numismática
MOEDAS PORTUGUESAS COMEMORATIVAS DO EURO 
50ª. Moeda
Centenário da Implantação da República
       2 Euro               
Características da moeda
Anv: Apresenta ao centro e sobre o lado direito, o mapa da Europa. No lado esquerdo, apresenta o valor facial da moeda,"2 Euro".
 
Rev: Apresenta no campo central uma composição de elementos mais significativos e simbólicos da República; a efígie, as armas da mesma e a legenda "República Portuguesa 1910-2010", disposta em arco sobre o escudo e, envolvendo todo o desenho, encontram-se dispostas em forma circular as 12 estrelas que representam a União Europeia.   
Autor: João Cândido e Luc Luycx.
Moedas Bimetálica de acabamento normal:
Valor facial 2 Euro; Dia 25,75 mm; Peso 8,5 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem 1.000.000 exemplares.
Moedas BNC:Valor facial 2 Euro; Dia 25,75 mm; Peso 8,5 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem de 15.000 exemplares.
Moedas Proof:Valor facial 2 Euro; Dia 25,75 mm; Peso 8,5 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem de 10.000 exemplares.
No final do século XIX, durante o reinado de D. Carlos, o país vivia uma crise económica e social muito grave o que levava a uma insatisfação crescente entre a população. O rei D. Manuel II, filho de D. Carlos, somente governou durante dois anos e sob elevada contestação social.
No meio de tanta agitação social, emerge o Partido Republicano, que já vinha ganhando adeptos e o seu manifesto era centrado contra a Monarquia.
Segundo o Partido Republicano, só a mudança de regime podia salvar Portugal do calvário e do lodo onde se encontrava.
 A revolução foi proclamada por todo o povo antes ainda de decidida a última acção, ou de se saber quem alcançaria a vitória, em 5 de Outubro de 1910 e, desde esse momento, a notícia foi transmitida para todas as cidades e terras de Portugal, sendo a adesão unânime à República que se traduziu num verdadeiro plebiscito de espontaneidade e entusiasmo, entrando logo a vida portuguesa em normalidade. Mantiveram-se os valores do Estado, o comércio abriu as suas portas e a República era consagrada com cantares e alegrias, porque se respirava um ar oxigenado e livre.
 Os governos da 1ª República centraram as suas prioridades no combate ao analfabetismo, no ensino técnico, agrícola, comercial, industrial e no campo científico e técnico.
A situação começou a agravar-se, apesar das grandes expectativas da população de evolução do país com a 1ª República. Os principais factores desse agravamento foram: a situação económico-financeira e consequente agitação social, a participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial e o facto de durante 16 anos, Portugal ter passado por 45 Governos, 8 presidentes e sessões de Parlamento extremamente agitadas.
Em 28 de Maio de 1926, o General Gomes da Costa iniciou uma revolta, a partir de Braga, numa marcha militar até Lisboa, conquistando a adesão de largos sectores do Exército ao longo do percurso. Chegado à capital, o Presidente da República Bernardino Machado renunciou ao cargo e o Governo já se havia demitido. O golpe militar impôs a dissolução do Parlamento, a suspensão das liberdades individuais, a censura à imprensa e o poder passou a ser assumido por militares, instaurando-se, assim, um regime de Ditadura Militar.
Em 25 de Abril de 1974, a revolução dos cravos implantou a democracia, alavancando o país para o desenvolvimento, a qual tem ao longo destes anos passado por algumas dificuldades, mas nunca a comprometendo. Permitiu-nos aderir à C.E.E., que foi de certo modo o grande impulsionador e dinamizador do desenvolvimento do pais.
No ano de 2010, o Banco de Portugal não quis deixar passar despercebida esta efeméride, mandando cunhar uma moeda corrente, onde no, anverso da mesma, estão inscritos os valores da República.
 Fontes: Wikipédia; I.N.C.M.; colecção particular do autor.
 
Publicado no Jornal das Caldas em 19-02-2015
FIM

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

 
Numismática

MOEDAS PORTUGUESAS COMEMORATIVAS DO EURO

 
49ª. Moeda
Uma Moeda Contra a Fome
       1,50 Euro               
Características da moeda
Anv: Apresenta no campo central a representação de duas mãos a pegar no escudo e no campo inferior apresenta o valor facial da moeda "1,50 euro", a legenda "Portugal" e a era"2010".
Rev: Apresenta no campo central e sob a forma de dois círculos concêntricos, diversos conjuntos de mãos que simbolizam a distribuição de alimento, no campo direito surge a legenda «Banco alimentar contra a fome»
Autor: João Duarte
Moedas Cuproníquel com acabamento normal:
Valor facial 1,50 Euro; Cuproníquel 75/25; Dia 26,5 mm; Peso 8 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem 100.000 exemplares.
Moeda de Prata proof:
Valor facial 1,50 Euro; Ag: 925/1000 de toque; Dia 26,5 mm; Peso 10 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem de 5.000 exemplares.
Banco Alimentar
Os Bancos Alimentares Contra a Fome são uma resposta necessária mas provisória porque "toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente que lhe assegure e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda aos serviços sociais necessários" ; Excerto do artigo 25º da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Os Bancos Alimentares são Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas. A acção dos Bancos Alimentares assenta na gratuitidade, na dádiva, na partilha, no voluntariado e no mecenato.

Os Bancos Alimentares em actividade recolhem e distribuem várias dezenas de milhares de toneladas de produtos e apoiam ao longo de todo o ano a acção de mais de 1.400 instituições em Portugal. Por sua vez, estas distribuem refeições confeccionadas e cabazes de alimentos a pessoas comprovadamente carenciadas, abrangendo já a distribuição total mais de 216.000 pessoas.

A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome coordena esta acção, dinamiza a rede disponibilizando informação e meios materiais, representa os Bancos Alimentares Contra a Fome junto dos poderes públicos, das empresas de âmbito nacional e de organizações internacionais, e efectua, a nível nacional, a repartição de algumas  dádivas.
O primeiro Banco Alimentar Contra a Fome surge nos EUA em Phoenix (Arizona) em 1966. A ideia foi trazida para a Europa em 1984 e para Portugal em 1992 com a abertura do Banco Alimentar Contra a Fome em Lisboa. Depois disso foram abertos muitos outros Bancos Alimentares em Portugal.
Fontes:
www incm.pt
Diário da República Electrónico - www.dre.pt
Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome - www.bancoalimentar.pt
Colecção particular do autor.

 Publicado no Jornal das Caldas em 11-02-2015

 
F I M

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

 
Numismática

MOEDAS PORTUGUESAS COMEMORATIVAS DO EURO

48ª. Moeda
Série Portugal Universal
Luís Vaz de Camões
      0,25 de Euro            
Características da moeda
Anv: Apresenta no centro do campo e no círculo interior o valor facial da moeda de 0,25 Euro em duas linhas e, entre os números dois e cinco, o escudo das armas nacionais sobreposto à esfera armilar. No círculo exterior e na parte superior inscreve-se a legenda "2010 República Portuguesa" e na parte inferior inscreve-se as características do metal  "AU 999%o 1/20 OZ e o nome do escultor - Espiga".

Rev: Apresenta no campo central a figura do poeta e, por baixo em duas linhas a legenda "CAMÕES - Luís de Camões - 1594-1580" entre círculos concêntricos. Na parte superior do campo e sobre o lado esquerdo a era "2010" e, em campo oposto, o nome do escultor "Espiga".
Autor: José Manuel Espiga Pinto.
Moedas de Ouro:
Valor facial 0,25 Euro; Au: 999/1000 de toque; Dia. 14 mm; Peso 1,56 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem 15.000 exemplares.
 
Luís Vaz de Camões, ou Luís de Camões, nasceu cerca do ano de 1524 na cidade de Lisboa oriundo de uma família da pequena nobreza. A casa ancestral de Camões tinha as suas origens na Galiza, seria descendente por via paterna de Vasco Pires de Camões, trovador galego, guerreiro e fidalgo que se mudou para Portugal no ano de 1370, recebendo do rei grandes honrarias. Luís de Camões era filho de Simão Vaz de Camões e de sua mulher Dona Ana de Sá Macedo. Com apenas três anos de idade, a família teve que se deslocar para Coimbra devido à peste que assolou a cidade de Lisboa. Da sua infância nada se sabe. Da sua juventude pouco se sabe, mas terá recebido uma educação nos moldes clássicos, dominando o latim, estudando a literatura, e a história antiga e moderna. Por volta do ano de 1536, recebeu a protecção e a educação de um seu tio que o encaminhou para Coimbra. Dizem uns que era um aluno rebelde e indisciplinado, mas interessado pelo conhecimento das coisas, debruçando-se sobre história e literatura. Por volta do ano de 1544 com vinte anos de idade, abandonou os estudos e regressou a Lisboa. Consta que em Lisboa levou uma vida de boémia, frequentando tabernas e envolvendo-se em conflitos e em jogos amorosos. Nalgumas biografias tardias do poeta, surgem referências aos seus amores, por exemplo, falava-se de uma paixão pela infanta Dona Maria, irmã do rei, o que lhe valeu a prisão e uma outra por Catarina de Ataíde,  sendo outro amor frustrado; refugiou-se no Ribatejo, alistando-se posteriormente como soldado para Ceuta, onde permaneceu cerca de dois anos, perdendo aí a vista direita numa batalha naval no estreito de Gibraltar. Regressado a Lisboa, voltou à vida anterior. Um documento datado de 1550 dá-o como alistado para viajar à Índia, como se segue:”Luís de Camões, filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá, moradores em Lisboa, na Mouraria; escudeiro de 25 anos, barbirruivo, trouxe por fiador a seu pai; vai na nau de S. Pedro dos Burgaleses… entre homens de armas”. Embarcou no ano de 1553, porque numa procissão de Corpus Christi altercou com Gonçalo Borges, empregado do Paço, e feriu-o com a espada, sendo por isso condenado à prisão e libertado somente em Março de 1553. Embarcou na nau São Bento em fins de Março de 1553, aportando em Goa no ano de 1554, enfrentando tempestades no Cabo da Boa Esperança, onde se perderam três naus. No ano de 1555, alistou-se e combateu na expedição contra o rei de Chembé. Neste mesmo ano, Camões acompanhou a esquadra de Manuel Vasconcelos para combater os mouros no mar Vermelho, não encontrando o inimigo, a armada aportou a Ormuz; aqui, pensa-se que iniciou a escrita de “Os Lusíadas”. No ano de 1556, regressou a Goa onde escreveu o “Auto de Filodemo”. Foi preso devido a dívidas contraídas entre os anos 1556 e 1561. Mais tarde, foi libertado pelo governador de então, Dom Francisco Coutinho que o empregou e protegeu, nomeando-o Provedor-mor dos Defuntos e Ausentes de Macau entre 1562 e os anos de 1564 ou 1565. Neste espaço de tempo, deu continuidade à escrita de “Os Lusíadas” que cada vez mais ganhava forma no seu todo. De regresso a Goa, sofreu um naufrágio junto à foz do rio Mekong, salvando apenas o manuscrito de “Os Lusíadas”; este desastre inspirou-o às célebres redondilhas “Sobre os rios que vão”, considerado mais tarde por António Sérgio como o expoente máximo da lírica camoniana. A trama do naufrágio teve influência numa redefinição de “Os Lusíadas”, a partir do Canto VII, conforme alocução do seu amigo Diogo do Couto. No ano de 1567, Camões embarcou para Portugal na nau de Pedro Barreto com destino a Sofala na ilha de Moçambique, onde este havia sido designado governador, e aí Camões esperaria por um transporte que o trouxesse de regresso a Portugal. Chegado a Portugal, desembarcou na cidadela de Cascais, a bordo da nau Santa Clara em Abril de 1570. Ao fim de tantas peripécias concluiu “Os Lusíadas”, tendo-os apresentado ao rei Dom Sebastião que determinou que fossem publicados em 1572, concedendo-lhe uma pequena tensa em paga pelos serviços prestados na Índia, no valor de quinze mil reis anuais. Segundo consta, os últimos anos de sua vida foram passados num quarto com as maiores dificuldades económicas. A sua obra “Os Lusíadas” é considerada a epopeia portuguesa por excelência, narrando a história de Vasco da Gama, dos heróis portugueses que navegaram além do Cabo da Boa Esperança, abrindo uma nova rota para a Índia. Adoeceu em Junho de 1580 depois de contrair a peste, falecendo nesse mês, sendo o seu corpo sepultado numa campa rasa na Igreja de Santa Ana ou no cemitério dos pobres. O dia 10 de Junho é o escolhido para comemorar o “Dia de Portugal de Camões e as das Comunidades”.
 
Bibliografia:. Wikipedia. org. Luís de Camões. História de Portugal Pinheiro Chagas. I.N.C.M.. Colecção particular do autor.
 

Publicado no Jornal das Caldas em 04 de Fevereiro de 2015

 
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